Em um esporte onde estabelecer expectativas elevadas pode ser considerado um azar, Max Holloway e Justin Gaethje pegaram essa narrativa e a viraram de cabeça para baixo.
Holloway voltou para 155 libras para enfrentar um cara como o ex-campeão interino dos leves e atual campeão do BMF em Gaethje, na luta principal do evento mais acirrado da história do UFC, é uma receita para a grandeza.
Foi isso que foi, uma demonstração de sangue e coragem de ofensa, coração, vontade, adversidade e todos os outros adjetivos como esse durante 24:59, e então, sem dúvida o ponto de exclamação mais memorável de todos os tempos no MMA aconteceu para colocar essa luta por cima. Com Holloway – um dos melhores lutadores de 145 libras que já competiu – de pé sobre o corpo inconsciente e de bruços de “The Highlight” após um nocaute icônico.
Este foi o principal evento do povo por um grande motivo: não havia chance de decepcionar. Holloway parecia absolutamente sensacional, mas acredito que o que se perdeu na grandeza desta batalha foi a emoção e o estresse que a cercaram durante a exibição ao vivo. Se você estiver dirigindo um carro de corrida pela primeira vez a 320 quilômetros por hora, terá que lidar com uma descarga de adrenalina como nenhuma outra. Porém, fazendo isso uma segunda vez sem pompa e circunstância, você tende a esquecer o perigo e a gostar de como a experiência realmente é legal e fantástica.
Gaethje perdeu alguns rounds, mas foi muito mais competitivo do que muitos acreditam. Na verdade, um dos juízes marcou 38-38 antes da rodada final – o que durante a nova exibição parece um placar totalmente aceitável. Gaethje lutou contra o nariz quebrado cedo para continuar lutando contra o rabo até não poder mais lutar.
Nos segundos finais do jogo animado, Holloway fez seu infame ponto na tela para dar a Gaethje uma última chance de arrancar a vitória das garras da derrota. Infelizmente para Gaethje, Holloway acertou o golpe final que deixou Gaethje inconsciente no tatame faltando apenas um segundo para o final da luta.
Holloway ganhou o título do BMF, e os pobres Zhang Weili e Yan Xiaonan tiveram que segui-lo. Impossível.
Nota lateral: Esta é a quarta vez que Gaethje vence a Luta do Ano do MMA Fighting. O que pode ser mais surpreendente é que este seja o primeiro de Holloway.
2.Daniel Zellhuber vs. Esteban Ribovics
Daniel Zellhuber e Esteban Ribovics deslumbraram em uma luta que personificou o espírito do UFC 306 e do Noche UFC em setembro. Embora a estreia da promoção no Sphere tenha impressionado com seus valores de produção, o card da luta em si não foi algo que muitos voltarão para assistir novamente. Mas se há uma luta que os fãs vão voltar e assistir de novo e de novo, é essa.
A melhor divisão do esporte contou com um confronto entre dois de seus principais nomes em um confronto que muitos não esperavam ver por alguns anos, até que ambos estivessem na disputa pelo título. Em vez disso, os fãs puderam ver Zellhuber, de 25 anos, e Ribovics, de 28, destruir no meio do octógono em 2024.
Depois de 10 minutos de muita luta e emoção, as coisas só melhoraram, com o melhor round do ano com os dois lutadores gravemente feridos. Basta assistir a este clipe de Jed e eu estou assistindo esta terceira rodada.
No final, Zellhuber sobreviveu ao ataque e ficou do lado errado de uma decisão dividida. Não houve perdedores, apenas vencedores. Qualquer pessoa que assistiu aquela luta ao vivo é mais fã de MMA do que antes. Parabéns, senhores!
3. Dustin Poirier vs. Benoit Saint Denis
Dustin Poirier encontra seu nome nesta lista para as próximas duas lutas. Para chegar à última chance pelo ouro do UFC, “The Diamond” teve que enfrentar o homem posicionado como o novo demônio do peso leve, Benoit Saint Denis, no UFC 299, em Miami.
Não que isso importe muito para o contexto do prêmio, mas Poirier fez um trabalho A-plus em todos os aspectos aqui, incluindo arrasar o UFC nas redes sociais para conseguir um monte de moedas extras no bolso para enfrentar essa luta.
Funcionou e foi realmente brilhante de Poirier.
Mas o que aconteceu perto do American Top Team foi o motivo pelo qual amamos esse esporte. Poirier foi devastado por Saint Denis na primeira rodada, mas o corajoso ex-campeão interino resistiu e chegou à segunda rodada. Poirier então machucaria gravemente Saint Denis, faria mais algumas tentativas de guilhotina, antes de finalmente mandar Saint Denis para o tatame com absoluta selvageria para obter a vitória surpreendente e também ganhar a chance de lutar pelo título dos leves mais uma vez.
E então…
4. Islam Makhachev vs. Dustin Poirier
Poirier realizou seu desejo e se virou rapidamente para desafiar Islam Makhachev na luta principal do UFC 302 em Newark, NJ. Poucos estavam dando a Poirier muita chance contra o melhor lutador peso por peso do Planeta Terra, mas Poirier acertou em cheio. profundamente, e deu a Makhachev tudo o que pôde nesta noite de junho.
Para contextualizar a importância dessa luta, o UFC 302 foi um trabalho árduo. O card pareceu durar uma eternidade, e nada memorável (além de Kevin Holland quase arrancar o braço de um homem) aconteceu – incluindo o co-evento principal que viu Sean Strickland derrotar Paulo Costa em uma luta que ninguém assistiu pela segunda vez.
Makhachev vs. Poirier superou as expectativas e provavelmente salvou o UFC 302 de ser um dos cinco piores cards dos últimos cinco anos. Makhachev teve sucesso cedo, mas então Poirier começou a revidar, enchendo as quedas, ou se fosse derrubado, ele encontrou um jeito de se levantar para aplicar a punição.
Dois juízes lutaram por 39-37 para Makhachev, enquanto um empatou no quinto e último round. E mesmo pensando que Makhachev estava vencendo três rounds a um, na pior das hipóteses, nunca senti que Poirier estava fora da luta e que o momento mágico iria acontecer.
Em vez disso, vimos Makhachev mostrar sua grandeza, e Poirier deu tudo de si até que uma queda feia com um estrangulamento de D’Arce encerrou o show. Luta incrível entre dois grandes lutadores de 155 libras de todos os tempos.
5.Lewis McGrillen vs. Reitor Garnett
Vou ser sincero com você, essa luta merece coisa melhor que o No. 5º lugar porque é absolutamente insano. Quatorze knockdowns no total, Lewis McGrillen e Dean Garnett foram lá e fizeram a coisa.
O que prejudica a luta é que ela aconteceu em um card de luta que ninguém sabia que estava acontecendo, o PFL Europe 3.
Simplesmente não há como colocar essa luta nas palavras corretas, fora da loucura. A ação nunca para. É tudo ataque, e não há um pingo de defesa em lugar nenhum. São apenas dois caras chegando lá e jogando a cautela ao vento, e é inacreditável.
Não acredite em mim? Assista a luta completa abaixo e me diga que estou errado.
