Michael Chiesa vai lutar por mais algum tempo.
Chiesa enfrenta Max Griffin no UFC 310 em luta preliminar em dezembro. 7, na T-Mobile Arena, em Las Vegas. Depois de derrotar Tony Ferguson no UFC Arábia Saudita, em agosto, Chiesa compartilhou que se tivesse perdido a luta provavelmente teria se aposentado.
Com uma renovada experiência no jogo de luta e usando o conforto de sua casa a seu favor, a mente de Chiesa está certa enquanto ele se prepara para sua 20ª caminhada até o octógono.
“Não, meu tio me disse para desistir (dizendo aposentadoria)”, disse Chiesa ao MMA Fighting. “Só sei que quando falo em querer chamar isso de carreira antes da luta com Tony, foi só porque esse esporte é 99% mental. Então, estou tendo dificuldades mentais em duas das três lutas dessa seqüência de derrotas, e se eu não conseguisse corrigir isso agora, então, sim, seria iminente.
“Mas isso não vai acontecer em dezembro. 7. O resultado não muda nada. Ainda quero competir, principalmente quando se fala que o UFC Seattle está no horizonte. Dana meio que brincou com isso em uma coletiva de imprensa – você acha que vou perder a oportunidade de lutar em Seattle de novo? Claro que não. E no final das contas, Max Griffin não vai me vencer. Isso simplesmente não vai acontecer. Eu sei que estou em uma luta difícil. Eu sei o que tenho que fazer para terminar o trabalho, mas estou aqui para isso. Estou animado e tudo gira em torno da minha cabeça estar no espaço certo. Se minha cabeça não estivesse no lugar certo, estou enfrentando uma batalha difícil contra um lutador extremamente duro que é o Max Griffin, mas minha cabeça está no lugar certo. Meu treino tem sido bom, meu corpo está ótimo, está tudo dando certo para eu vencer essa luta.
“Então não tenho dúvidas de que vencerei essa luta, e então espero pacientemente pelo anúncio do UFC Seattle.”
Antes da vitória sobre Ferguson, Chiesa havia perdido três derrotas consecutivas, incluindo derrotas por paralisação para Vicente Luque e Kevin Holland, além de uma derrota por decisão para Sean Brady. Chiesa estava bem com sua exibição contra Brady, mas foi a luta contra a Holanda que deixou claro que ele não estava competindo com o melhor de sua capacidade – especialmente do ponto de vista mental.
Enquanto se prepara para enfrentar outro veterano dos meio-médios, Griffin, Chiesa consegue identificar onde as coisas deram errado e como foram corrigidas.
“Para mim, é sempre lutar contra o medo no dia da luta”, explicou Chiesa. “Todo mundo luta contra o medo no campo de luta. A maioria dos lutadores são bastante honestos sobre como às vezes você pensa sobre as consequências do que vem com a luta e se você se machucar e coisas assim, e acho que fiquei pensando demais nisso e acho que o problema era (treinamento (em Las Vegas) Estou sozinho – tenho amigos lá, mas não é a mesma coisa que em casa, estou com minha esposa, estou com minha equipe, estou com meu pessoal todos os dias onde em Vegas, eu termino a academia e fico sozinho.
“Então eu meio que ficava preso em meus próprios pensamentos e quando você fica preso em seus próprios pensamentos, as coisas começam a virar uma bola de neve, e essa bola de neve se transforma em uma avalanche, e a próxima coisa que você sabe é que a avalanche está caindo aquela montanha se preparando para acabar com você. Acho que isso é só para mim, é apenas pensar demais nos piores resultados. Estou muito ciente do que pode dar certo e do que pode dar errado, como tenho feito em todas as lutas da minha carreira, e acho que nos momentos em que estou sozinho em Las Vegas eu realmente faço com que essas coisas sejam muito maiores do que são. Simplesmente não é um bom lugar para se estar.
“O medo é bom. O medo deixa você afiado, mas você não quer lutar com medo. Quando eu volto e vejo aquela luta do Kevin Holland, eu lutei com ele assustado e você não pode lutar com medo. Quando você luta, coisas realmente ruins acontecem com você. Você tem que lutar sem medo. Quando você luta sem medo. Eu sinto que você não está se colocando tanto em perigo, mas quando você luta com medo, você está apenas implorando para ficar – por falta de palavras melhores – fodido. Então isso nunca mais acontecerá. Nunca, nunca mais.”
